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quarta-feira, 15 de julho de 2015

...OBSERVE


Durmo e desperto
fecho os olhos e observo
o que é real e incerto

a formação do pensamento que vagou durante o verso
Acordo ou durmo, fecho os olhos ou observo?

Durmo e desperto
Observo a construção
do verso em formação
A letra em gratidão
Do encontro de um tom
Que se formou da
atração
Que surgiu na imensidão
Do momento de emoção

A mente não para, é tudo acumulado e em meio a tantas palavras decifrar o que cada uma quer dizer parece impossível
O corpo treme, o coração dispara e a pele transpira
só se acalma a cada verso
A cada linha resolvida
Mas tem que ter o detalhe
De cada frase envolvida

...VALENDO


365 dias de 1 ano que se completam em 12 meses,
onde na média levam 30 dias para se transformar em 1 mês,
que levam 24 horas de 1 dia,
e só se completam depois de 60 segundos para chegar em 1 minuto,
que só ai atinge 60 minutos para se transformar em 1 hora:

que teve que esperar segundo a segundo pra se transformar em 1 minuto que esperou minuto a minuto pra se transformar em 1 hora que esperou hora a hora pra se transformar em 1 dia que esperou dia a dia pra se transformar em 1 mês que esperou mês a mês pra se transformar em 1 ano e você ai correndo como se estivesse dentro de um trem bala, vendo tudo passar tão rápido, desfocado, sem paciência e nem percebeu que só tem 1 vida!

...UMA CHANCE, APENAS


Papel e caneta sempre foi meu grande e aliado psicólogo!
E escrever novamente depois de um período que misturou luto e organização de idéias me fez rever alguns conceitos!


Talvez seja um passo pra tentar esquecer tudo que se passou e deixar registrado todos meus re-sentimentos (sim, ressentimento e sentimentos em uma só licença poética), pois chega um momento que algo novo é a única opção de recomeço!

Perdemos um precioso tempo com a mesmice e rotina imposta!

Entre incidentes e fase delinqüente um piscar de olhos se passou, e esse vão criado ficou bem nítido quando os olhos se abriram!

Mas a sensação de ausência é persistente na cobrança de querer recuperar tudo aquilo;

ter uma segunda chance, ter a zona de conforto de volta, voltar a ser inocente, ter uma família de volta, um almoço de domingo e um fim de tarde com o coração cheio de alegria!

Mas não da, o tempo se passou e
levou boa parte daquilo que mais amávamos.

Explicar é difícil, mas feche os olhos por um minuto e imagine a leveza de um levitar? No instante seguinte uma repentina queda brusca?

Esse intervalo entre levitar e cair nada mais é que a duração preciosa do nosso tempo.

Uma enorme agonia que um piscar de olhos te proporciona. E assimilar tudo parece eterno, pois voltar a ter a sensação de segurança como se estivesse em terra firme está longe de acontecer.